Ainda hoje
em dia, as famílias que tenham um rapaz em idade jovem põem a flutuar ao vento, presas
por um fio, Koi-Nobori (carpas), expõem na sala das suas casas um
Kabuto (elmo de guerreiro feudal) ou um Musha-ningyou (boneco de um guerreiro)
e comem Chimaki ou Kashiwa-mochi para celebrarem esse dia.
Durante o período
Nara, a celebração tinha lugar no palácio imperial e realizava-se para afastar a
doença ou a desgraça. A família imperial
e os seus vassalos recebiam de oferta bolas feitas de ervas medicinais e efectuava-se uma
cerimónia de lançamento de flechas com arco, a cavalo, para afastar os
demónios.
A partir do
período Kamakura, começou a celebrar-se entre os samurais, tendo o modo de
celebração vindo a mudar com o decorrer do tempo. No período Edo vulgarizou-se entre o povo,
que punha em exposição, na sala das suas casas, um Kabuto (elmo de guerreiro
fendal) feito de papelão, bonecos e Tachi (espada) e, no exterior, Koi-Nobori
(carpas) a flutuarem ao vento.
Koi-Nobori
tem a sua origem na lenda chinesa das carpas que lutavam contra a forte
corrente para subir a parte superior do rio Amarelo, onde as que o conseguiam
se transformavam depois em dragões.
As maiores
Koi-Nobori medem 5 a 6 metros, mas as mais comuns são as de 1 a 2 metros, por
terem um tamanho mais adaptado aos espaços de que normalmente se dispõe para as
pôr a flutuar ao vento no exterior das casas.
Algumas
pessoas tomam um banho com folhas ou raízes de íris, o que dizem que afasta os
espíritos maus.
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